quinta-feira, 21 de março de 2013

Essa lágrima



Oiço o meu eco neste silêncio
Entoando a dor, as memórias...
Desse tempo que já não volta.
Desvaneço...recordando...só.


Ainda não cheguei ou bati no fundo
Não consigo medir, estimar o seu limite
Nem tão pouco prever o seu impacto
Sinto-me nú e é assim que o tempo me leva...


Julgo não saber quem realmente sou
Vou-me perdendo por...e em momentos.
Impotente...sem nada, morro por dentro
Neste núcleo de interior granítico.


Lágrimas que por nada sentem
Perfazem o rio que nada resolve
Que não me leva onde quero estar
Eu sei onde e como foi que perdi o meu lugar.



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