quarta-feira, 3 de setembro de 2014
quinta-feira, 26 de junho de 2014
Espírito Livre
Apareceste.
Vieste com esse teu jeito...rasto
Somado ao resto, por onde deixas...deslumbras
Moves e soltas-te em liberdade...
Onde brilhas com o encanto do teu sorriso.
Vieste com a tempestade que vive dentro de ti
Esse mais puro manifesto de vida.
Fazes o céu, o meu e o teu...
E mostras que o ontem não volta e o amanhã não espera.
Percebo agora o que realmente faltava.
Não quero começar e voltar ao zero.
Pressupõe um ciclo, princípio, um meio e um fim.
Quero que flua sem o tempo passar por nós.
Se passar...que nos leve para o tempo dos cabelos brancos
Onde eu dou partes de mim para nos perfazer por inteiro.
O que me inquieta e me deixa neste desassossego...
Não é o sentimento que tenho mas sim essa pessoa...
Que sou e que me deixas ser quando estou contigo.
segunda-feira, 5 de maio de 2014
Oco
Ignorância traz a felicidade.
Oxalá eu dessa forma não soubesse
E as palavras que já nada me dizem,
Pudessem expropriar o meu coração.
Outrora generosamente preenchido,
Restou apenas a poeira envolta em cinzas
De grandes batalhas por causas perdidas.
E...vazio, restou este rascunho humano.
Sem ar nem dor, este vácuo sem cor.
Um olhar vítreo, petrificado...
Este nada que em pé se ergue, farto
Da vida que vai desenfadando.
sábado, 12 de abril de 2014
Ferida
Cedo desperto em mim
Cansaço por me ver.
Não muda a vontade
De te ter aqui...aqui em mim.
Gasto...talvez por gostar.
Gasto o que tiver de mim.
Eu caio sem me levantar
Deixa-te ficar, por aqui.
Vou até onde nos dói
Não resigno a essa dor.
Que não mata mas mói
Serve pra dar valor.
Leva-me para onde eu couber.
quinta-feira, 27 de março de 2014
Encardido
Não é mais do que puro orvalho maduro que me percorre o rosto
Libertando a insaciável saudade em cada gota ténebre
Sou um lacaio do espaço que julgo não ser meu
Uma vitima do tempo que só passou uma vez.
A gravidade torna o momento cada vez mais pesado
Que não me deixe sair a alma desta terra inerte.
A audaz matéria corrompeu a frágil mente
Apoderou-se a vergonha que levou o restante conteúdo.
quinta-feira, 20 de março de 2014
terça-feira, 4 de março de 2014
Esquisso-me
É noite demais para mim.
Torno-me circunscrito às minhas imperfeições
Nunca ninguém é quem queria ser
Sangro com a dor de ser quem sou.
Quando for velho, se algum dia o for...
Queria dissecar e olhar para trás
Observar se a ferida teimosamente sangra,
Se terá estancado ou a terei guardado para mim.
Por agora, o vento leva-me estas palavras,
Letra a letra, da sílaba que já não me soa.
Apenas notícias do fundo...
Defunto onde jaz esse sentimento.
O passado é aquilo que nós quisermos contar.
O futuro...seremos o que quisermos escrever.
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