É noite demais para mim.
Torno-me circunscrito às minhas imperfeições
Nunca ninguém é quem queria ser
Sangro com a dor de ser quem sou.
Quando for velho, se algum dia o for...
Queria dissecar e olhar para trás
Observar se a ferida teimosamente sangra,
Se terá estancado ou a terei guardado para mim.
Por agora, o vento leva-me estas palavras,
Letra a letra, da sílaba que já não me soa.
Apenas notícias do fundo...
Defunto onde jaz esse sentimento.
O passado é aquilo que nós quisermos contar.
O futuro...seremos o que quisermos escrever.
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