terça-feira, 9 de agosto de 2011

Movo-me a sorrisos...



A contingência das vicissitudes da vida leva-nos a sobrevalorizar cada vez mais os pequenos gestos, os pequenos contributos que cada ser humano fornece à sociedade, esta muda e nós, como camaleões empíricos, mudamos com ela.
Somos monómeros sociais trabalhando para formar um polímero globalizante.
Vivemos o quotidiano muito pressionados com os problemas pessoais, sócio-económicos e culturais.
No meu prisma sempre preferi os valores sobre os ideiais, o factor humano sobre o materialismo e por vezes os outros sobre nós próprios.
Faz-me sentir humano e isso deixa-me realizado.
Uma das moedas de troca que sempre aceito na minha taxa de cambio emocional é o sorriso, é impagável, intransferível e inigualável.
Prefiro sorrir e ver sorrisos do que ser o único sorriso.
O sorriso desbloqueia e salta enclaves emocionais.
Uma arma capaz de mudar o mundo.
Os sorrisos de quem me quer bem mudam o meu mundo, preenchem-me os sonhos e elevam a alma.

A todos eles um muito obrigado.


O passado foge-me do rosto,
Como a noite que se apressa em chegar.
Aquele terno vento de Agosto,
Aproxima, prende e faz-me ficar.

Há alguns laços que pecam por tardios,
Outros, chegam sempre cedo demais.
Nostalgia "obriga-me" ao teu doce frio.
O que me arrepia a alma e faz querer mais.

A cada passo, a cada pegada.
Em tons de sombra ou mesmo iluminada.
A ambos nada devo...a nada me falta.
Corro à minha volta sempre sem me encontrar.

Vagueio...perco-me dentro de mim
Neste caminho em que já não me sou.
Regressas-me...
Envolves-me na perfeição do conforto.
Abraço o suave consolo do teu sorriso.

Mostra-te assim, não deixes de sorrir!
Bebo um pouco do seu melhor trago.
Sou o seu amante inconstante, guardo-te.
Como é saudável o seu aconchego.
Quero-te bem...mas sinto-me egoísta.
Movo-me a sorrisos.
Movo-me do teu.

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