quarta-feira, 17 de agosto de 2011

A vida de um tolo






De volta à música, de volta ao meu ponto de fuga habitual...a guitarra, foi assim que criei este poema que mais tarde puxou canção.
Hoje comecei pelo meu final...
Nunca tentaram inverter os referênciais?
Nunca sentiram um desnorte? Nunca sentiram aquele sentimento da sua irresponsabilidade?
Não ter pontos definidos, não ter um caminho...
Possuir espaço aberto onde quem nos guia são os sentidos e onde nos agarramos às boas sensações!
Sentir o nosso coração como um tambor, fazer parte da orquestra de vivências, juntar e fazer parte da melodia que é a nossa vida...a vida em cada sopro!
Fluir como um rio que corre.
Um murro na mesa à rotina...precisamos de dias assim!
Dias de vento...livres e no fundo, vivendo...como um tolo.



Sou aquilo que quiserem
Sou aquilo que escrevi,
Sou um pássaro ou uma fera,
Sou mais do que eu perdi.

Essa loucura dá-me esquiva
Vou dançando sempre assim.
Quero cheirar um pouco d'hoje,
Porque amanhã já me perdi.

É esta a vida de um tolo.
Trago-te perdida em cada sopro.
Junta-te a mim, bebe mais um pouco!
Não aguento mais, não tenho estofo...

Sempre soube o que me espera,
Sempre caí onde não te vi.
Sempre fui um esboço, uma merda.
Sempre fiz por me sentir assim.

Mas, nunca vou saber.
Então, pra que complicar?
Faz o que tens a fazer!
Alguém se vai orgulhar...

Alguém se vai orgulhar!
Quem se irá orgulhar?
Da vida de um tolo
De mim.

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