domingo, 21 de agosto de 2011

Nós



Vou esculpindo o desejo numa pedra
Eu moldo, eu toco, eu sinto...
Escapa-me apenas a distância.
Vou dissecando os teus traços.
Eu sonho, eu lembro, eu beijo...
Soa diferente, sabe a pouco.
Sabe a nada, sabe a falta.
Preciso desse amargo vazio
Pra saber como devo preencher.
Encho-me de ti, anseio-te perfeição!

O proclamado destino não existe!
É fruto da inocente utopia.
Mas buscamos felicidade...
Preserverança que invade.
Eu faço, eu erro, eu refaço...
A arte de falhar é perfeita!
Doce competência do erro
Que não cura, apenas enfeita.
Nosso amor vence, a nada deve.
Seremos o que quisermos escrever.

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