Acordo cansado de sonhar...
Transpirado até, fruto da fertilidade das ilusões
Que geramos e onde estabilizamos sentimentos.
Será isto, assim, tão linear?
No papel assim se parece.
Nesta estrada de letras onde nos percorre a emoção
Desaguando sempre num qualquer recurso estilístico
Personificando o nosso medo de assumir afectos.
Transformando uma cativante história de amor,
Numa cadência decadente de sílabas.
É realmente difícil ser feliz.
Mas vale bem a pena esse esforço!
A Ciência que sempre nos nega,
Cuja fórmula química nos cega.
Omitindo o que os sentidos generosamente nos trazem,
De bandeja...
Nessa mesma, de um qualquer metal opaco
Construído com mãos de vida
Monótona perfeição adquirida
Pelo talento que o tempo ajudou a forjar.
Estas constantes areias movediças do nosso karma
Arrastam-nos para a dura e penosa realidade
E será uma questão de tempo.
Até vivermos presos.
Para sempre!
Junto dos nossos sempre fieis erros.
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