sexta-feira, 15 de julho de 2011
Partiste...
Não é banal.
Nada é comparável.
Nada se torna tão difícil.
Como o bater do coração a ocupar a respiração.
Cada lágrima que me percorre o rosto
Rasga-me as memórias
De alguém que parte em breve.
A lembrança peca pelo tamanho da saudade.
O vazio é demasiado transparente.
A caneta esquiva que nunca falhou
Que se mostra dúbia e incrédula.
Uma folha que se recusa a aceitar...
A triste volatilidade das palavras.
Uma digna e sincera última homenagem.
As árvores acenam com o vento.
As nuvens dão as mãos em sinal de respeito.
Os sinos dobram e compõem a orquestra.
Um coro de dor, entoa a despedida.
Vai, bom homem, segue o teu caminho!
Mas não me leves o sorriso.
Perdoa-me o egoísmo!
Preciso de usá-lo com aquela magia...
Doce alegria que me ensinas-te.
Assim, encaro cada dia...contigo.
Ausente, mas com a tua alma no sorriso.
E um pouco mais abaixo.
No coração.
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Gosto!
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