Assumo que sempre tive preferência por uma suposição em detrimento de uma dúvida.
A dúvida será sempre a incerteza emocional que mexe mais connosco, que nos exalta, que nos evade de uma conotação normalmente negativa e que a utilizamos para observar a realidade.
A suposição é uma hipótese sem método, a que nos suscita curiosidade sem nos desgastarmos com coisas fúteis, passo a redundância, emocionais.
É um processo que revela bastante inteligência porque pressupõe uma análise imparcial...ao contrário da dúvida.
Gosto de supor, de testar, de escrever em redor das suposições mas acima de tudo gosto de calcular a probabilidade das suposições estarem certas...e quando estão e são concretizadas transformam-se no mais puro acto de realização pessoal.
Foi assim, supondo entre as aliterações que cheguei a estas palavras...
Sim, sei.
Sei o que sentes quando sonhas sentada no sofá.
Se sei?
Sim. Cessei.
Saio sentido da solidão que supostamente suportava.
Sofro?
Sofro, sôfrego.
Sóbrio cingia-me a um simples sentimento que sonhava ser sintético.
Se...se se será só uma suposição?
Certamente...certamente se será só.
Cedo senti-o.
Cedo cedi ao céu cinzento.
Centrifugando sentimentos.
Sem solução.
Sem Ti.

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